Só o Sangue Cheira a Sangue

Só o Sangue Cheira a Sangue

Ajmátova, Anna

Editorial Assírio & Alvim
Fecha de edición enero 2000

Idioma inglés

EAN 9789723705096
112 páginas
Libro encuadernado en tapa blanda


valoración
(0 comentarios)



P.V.P.  10,30 €

Sin ejemplares (se puede encargar)

Resumen del libro

"Akhmátova é poeta do lirismo íntimo, a sua obra é uma constante confiss o. Assumidamente autobiográfica, a poesia de Akhmátova tem o segredo da sinceridade e da autenticidade. Akhmátova como que se despoja da sua enorme carga cultural para decantar a sua poesia em formas simples, muitas vezes próximas da poesia popular. Eleva os sentimentos, as dores de toda a gente até um canto trágico. Falando quase sempre na primeira pessoa, pratica a arte poética de universalizar o individual, o mais íntimo." (da introduç o de Nina Guerra e Filipe Guerra)
Anna Akhmátova (1889-1966), uma das maiores vozes da poesia russa no séc. XX, teve uma vida trágica. O seu primeiro marido foi fuzilado, o terceiro marido e o seu filho único estiveram largos anos presos, e a escritora foi censurada, perseguida, silenciada e, por fim, reconhecida, chegando mesmo a tornar-se presidente da Uni o dos escritores, da qual havia sido anteriormente expulsa. Mas nunca abandonou a pátria russa.
A sua poesia, fundada no real (ou "acmeísta", de cuja corrente foi um pilar, juntamente com Ossip Mandelstam), atravessou a história da Rússia do séc. XX, até à sua morte em 1966.
"Por que envenenaste as água/ e amassaste meu p o com lama?/ Por que tornaste num covil/ a derradeira liberdade?/ Foi porque n o ri da morte amarga dos meus amigos?/ Porque permaneci fiel à minha pátria triste?/ Seja. Poeta sem verdugo/ e sem fogueira n o existe./ Nossa sina é caminha/ de sambenito, vela e uivar."
Esta ediç o vem juntar-se à publicaç o das obras de Puchkin e Ossip Mandelstam, na divulgaç o que a casa editora Assírio x{0026} Alvim está a fazer de grandes nomes da poesia russa que estavam inacessíveis em português.
"Escreveu o primeiro poema aos onze anos, e nunca mais deixou de se expressar em verso, nem mesmo nas décadas de silêncio aparente ou forçado. Anna Akhmátova, uma das maiores vozes poéticas da Rússia do Século XX, chega agora a Portugal em prosa e em verso, traduzidos directamente do russo. A descobrir."
Público, suplemento "Mil Folhas"


"Há na intimidade um limiar sagrado,
encantamento e paix o n o o podem transpor
mesmo que no silêncio assustador se fundam
os lábios e o coraç o se rasgue de amor.

Onde a amizade nada pode nem os anos
da felicidade mais sublime e ardente,
onde a alma é livre, e se torna estranha
à vagarosa volúpia e seu langor lento.

Quem corre para o limiar é louco, e quem
o alcançar é ferido de afliç o
Agora compreendes por que já n o bate
sob a tua m o em concha o meu coraç o."

1915

Biografía del autor

Anna Ajmátova (Bolshoj, 1889 - Komarovo,1966).Poetisa rusa, pasó su infancia y adolescencia entre Tsárskoie Seló y Kiev. Al divorciarse sus padres en 1905, Ajmátova partió con su madre a Crimea, se irá, después, a Kiev, al objeto de terminar sus estudios secundarios y formarse en Derecho. En San Petersburgo, por último, seguirá los cursos de altos estudios de Literatura e Historia. Su emotivo ciclo en memoria de las víctimas de Stalin, entre las que estuvo su hijo Lev, Requiem (1935-1940), está considerado una obra maestra y un monumento poético al sufrimiento del pueblo soviético.





Pasajes Libros SL ha recibido de la Comunidad de Madrid la ayuda destinada a prestar apoyo económico a las pequeñas y medianas empresas madrileñas afectadas por el COVID-19

Para mejorar la navegación y los servicios que prestamos utilizamos cookies propias y de terceros. Entendemos que si continúa navegando acepta su uso.
Infórmese aquí  aceptar cookies.