Editorial Relogio D'Agua
Fecha de edición enero 2003
Idioma portugués
EAN 9789727087303
450 páginas
Libro
Volúmen 1
A traduç o de "Em Busca do Tempo Perdido" por Pedro Tamen era uma das mais aguardadas dos últimos tempos. E os leitores n o ficar o, decerto, desiludidos. Pelo contrário. Mesmo quem já conhecia o original, lê, fascinado, e até ao fim, esta traduç o. Aqueles que n o o conhecem, mas certamente dele já ouviram falar ("Em Busca do Tempo Perdido" é uma das obras-primas da literatura do século XX, ao lado de "Ulisses" de Joyce, do "Livro do Desassossego" de Pessoa, e poucos outros) n o podem perder esta ediç o. Acaba de sair o primeiro volume, "Do Lado de Swann", o segundo sairá ainda este Ver o, e os outros até ao final do primeiro semestre de 2004.
Como afirmou o poeta e tradutor Pedro Tamen em entrevista a Maria da Conceiç o Caleiro (Público, Mil Folhas, 21/6/03), "n o é possível contar 'Em Busca do Tempo Perdido' a ninguém, n o existe como história, há meia dúzia de peripécias, de personagens... Ao nível das peripécias há muitas coisas apaixonantes. As mutaç es quase rocambolescas das personagens, o que era Odette e o que Odette vai sendo ao longo das 3000 páginas... Mas n o é isso que interessa. O que interessa é o que isso significa, é o facto de a vida, o mundo, o tempo correr mais depressa do que nós, e no fundo só podermos descobrir o sentido disso quando o tornamos arte, quando o concretizamos em literatura.
(...) 'Em Busca do Tempo Perdido' é a criaç o de um universo, no sentido mais universal que a palavra possa conter, através da linguagem."
" 'Em Busca do Tempo Perdido' tem múltiplas personagens e peripécias, que se encaixam, que se ramificam como num tema musical e as suas variaç es, que voltam as mesmas e sempre já outras, ou melhor, um ciclo na arquitectura, montando pedra a pedra, uma catedral incompleta. Embora se possa, naturalmente, dizer que se trata da lenta preparaç o do narrador, desde criança, para se tornar o escritor da obra que nos é dada. Mas no nosso quotidiano íntimo ou mundano, o que quer que seja que nos aconteça, há sempre um nome que pode vir de Proust, uma situaç o marcada por um 'antes' familiar, um já escrito: quem n o cruzou um Legrandin na sua vida? Ou sorriu enternecido para o acompanhamento, que uma Madame de Cambremer faz de uma melodia em desuso? Quem n o inscreveu o nome de alguém amantíssimo numa frase musical, antes de a imaterializar e expandir o efeito possível da música na percepç o do mundo? Quem n o conheceu Sras Verdurins que lá bem no fundo querem devir Guermantes."
Marcel Proust (París, 1871-1922) és una figura cabdal de la literatura del segle xx. Va dur la vida mundana típica de qualsevol jove de família rica a París, però també es va comprometre amb la justícia fent costat als dreyfusistes i, amb lx{0026} x02019;art, publicant diversos escrits literaris al diari Le Figaro, iniciant la redacció de la novel-la Jean Santeuil o bé traduint Ruskin. Quan tenia 34 anys, va morir la seva mare, amb qui estava tan unit, i, aleshores, sumit en la tristesa i una salut precària, va començar una vida reclosa que ja no abandonaria mai més. Quatre anys més tard, després de moltes lectures i de recopilar abundants materials, va emprendre la redacció del que seria la seva obra magna, A la recerca del temps perdut, que al principi va ser rebuda amb certa fredor i després amb entusiasme, i de la qual només va poder veure publicats els tres primers volums dels set que la componen.
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