Editorial Ediçoes Esgotadas
Fecha de edición diciembre 2018 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789898911278
338 páginas
Libro
Nesta obra considera-se a relaç o entre tradiç o, raz o e mudança que marca a modernidade e diversas correntes da teoria política moderna e contemporânea. Esta relaç o é analisada à luz das ideias de autores liberais, conservadores e comunitaristas, procurando-se contribuir para evidenciar divergências e convergências entre estas teorias políticas. Desta forma, as noç es de tradiç o, raz o e mudança s o abordadas colocando em diálogo as três teorias através de autores que consideramos serem representativos destas e que contribuíram significativamente para a temática em análise, nomeadamente, Friedrich Hayek, Karl Popper, Michael Polanyi e Edward Shils, no que ao liberalismo diz respeito; Edmund Burke, Michael Oakeshott e Roger Scruton, por parte do conservadorismo; e Alasdair MacIntyre, no que ao comunitarismo concerne.
Procura-se realizar uma interpretaç o, uma síntese teórica, resultante da sistematizaç o das ideias destes autores e demonstrar que tradiç o e raz o, na conceç o do racionalismo crítico ou evolucionista, n o se op em e que, na verdade, est o intrinsecamente ligadas, contrariando a tese do racionalismo construtivista de que a raz o tem de rejeitar a tradiç o. no atinente à componente empírica, procura-se aplicar a abordagem metodológica neo-institucionalista, em particular na sua variante discursiva, combinada com a síntese teórica interpretativa da relaç o entre tradiç o, raz o e mudança - ou seja, com uma abordagem tradicionalista - à análise da ideia de sociedade civil enquanto tradiç o, realizando, para o efeito, uma sistematizaç o da evoluç o deste conceito, evidenciando como foi originado, como foi transmitido e alterado ao longo do tempo, como se cindiu e ramificou em várias tradiç es distintas, incorporando as tradiç es políticas liberal e marxista, mostrando que estas duas tradiç es competiram entre si no século XX e demonstrando ainda de que forma a prevalência da tradiç o liberal contribui para a crise do Estado soberano.
|