Editorial Assírio & Alvim
Lugar de edición
Lisboa, Portugal
Fecha de edición septiembre 2014 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789723713176
450 páginas
Libro
Fernando Pessoa tinha grande consideraç o pelo género policial, pois, segundo afirma, trata-se de um dos poucos divertimentos intelectuais que ainda restam ao que resta de intelectual na humanidade . Para além de um leitor entusiasta de todas as novidades que as editoras inglesas publicavam nesta área, Pessoa foi também, ao longo da sua vida literária, escritor de histórias policiais, dedicando a esta vertente da sua obra muito tempo e atenç o.
Quaresma, Decifrador é o título geral que atribuiu ao conjunto das novelas policiárias aqui editadas. O fio condutor de todas elas é a figura de Abílio Fernandes Quaresma, médico sem clínica e decifrador de charadas, das do Almanach de Lembranças, sua leitura preferida, e das da vida real, uma figura paradoxal pelo contraste criado entre a debilidade física e o fulgor do raciocínio dedutivo. Raciocinador minucioso e analítico, tal como o autor, Quaresma é apresentado no Prefácio das novelas como um amigo de longa data, recentemente falecido, alguém que realmente conduz os seus passos pelas Ruas de Lisboa, tal como outros alter-egos pessoanos.
Quaresma, Decifrador, o conjunto das treze novelas policiárias que Fernando Pessoa planeava publicar à data da sua morte, desenvolve um outro conceito de policial com a complexidade própria do universo pessoano.
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 1888-1935), escritor, crítico, dramaturgo, ensayista, traductor, editor y filósofo, fue una de las figuras literarias más importantes y complejas del siglo xx y uno de los grandes poetas en lengua portuguesa. Director y colaborador de varias revistas literarias, se ganó la vida como redactor de correspondencia extranjera para empresas comerciales, traductor y vendedor de horóscopos. Escribió en inglés (vivió en Suráfrica en sus años mozos) una parte de su obra, que se desplaza magistralmente de la vanguardia al clasicismo. Desdeñoso de la fama, propuso siempre lo que él llamó una x{0026} x0201C;estética de la abdicaciónx{0026} x0201D;, en la que incluía no sólo x{0026} x0201C;la posibilidad de bienestar materialx{0026} x0201D; sino todo el sistema de relaciones humanas, desde el amor a la amistad, convencido de que el hecho divino de existir no debe asimilarse al hecho satánico de coexistir.
|