Os cadernos de Pickwick

Os cadernos de Pickwick

Dickens, Charles

Editorial Tinta Da China
Lugar de edición Lisboa, Portugal
Fecha de edición febrero 2012 · Edición nº 1

Idioma portugués

EAN 9789896711146
936 páginas
Libro


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P.V.P.  17,66 €

Sin ejemplares (se puede encargar)

Resumen del libro

O livro que Fernando Pessoa lamentava já ter lido, por n o poder voltar a lê-lo pela primeira vez.

Antes de mais, deve registar-se o primeiro adjectivo que qualifica o Sr. Pickwick: imortal. Segundo nos diz o título completo do livro, os papéis que documentam a sua vida s o póstumos mas, o que é curioso, ele é imortal logo desde a primeira linha. Dickens está, claro, a ser irónico, mas a ironia contida naquele "imortal" dura apenas umas dezenas de páginas e de dias: muito rapidamente, o Sr. Pickwick tornou-se imortal a sério, quer no livro, quer fora dele. "Os Cadernos de Pickwick" foram publicados em fascículos entre 1836 e 1837. Em Outubro de 1837, o crítico da "Quarterly Review" registava que "menos de seis meses após a publicaç o do primeiro número, todo o público leitor falava" das aventuras do Sr. Pickwick. Sobretudo depois do aparecimento de Sam Weller na narrativa, as vendas dos fascículos dispararam, deram origem a "merchandising" (polainas Pickwick, bengalas Pickwick, chapéus Pickwick, charutos Pickwick) e à formaç o de clubes Pickwick (que ainda hoje existem) em que cada membro adoptava o nome de uma das personagens do romance. Um leitor rebentou um vaso sanguíneo, de tanto rir, e os amigos lamentaram a sua sorte quando o médico o proibiu de prosseguir a leitura. Thomas Carlyle, numa carta ao primeiro biógrafo de Dickens, conta o desconsolo de certo padre que, depois de prestar conforto espiritual a um enfermo, o ouviu suspirar: "Bom, o que interessa é que daqui a dez dias sai mais um número dos Cadernos de Pickwick, graças a Deus." ...
"Os Cadernos de Pickwick" s o, ent o, um romance heterogéneo a ponto de n o ser considerado um romance, povoado de personagens que, apesar de tudo, n o s o exactamente personagens. À primeira vista, trata-se de uma escolha pouco feliz para inaugurar uma colecç o de literatura de humor. No entanto, "Os Cadernos de Pickwick" foram e s o um clássico instantâneo, uma referência na comédia de situaç o, de linguagem e de personagem, cuja influência se percebe em obras de todos os tipos n o apenas nas estritamente humorísticas. É um livro inocente sobre a inocência, em que tanto o protagonista como o autor v o, a pouco e pouco, deixando de ser inocentes. O eterno Sr. Pickwick, que começa por ser um pateta pomposo e ridículo, é, no final do livro, um homem bondoso e puro e, no entanto, temos a sensaç o de que n o foi ele quem mudou. As personagens mudam pouco ou nada, ao longo do romance (o Sr. Pickwick continua a ser um ingénuo bem-intencionado, o Sr. Snodgrass um péssimo poeta, o Sr. Winkle um desportista desastrado, o Sr. Tupman um pinga-amor celibatário), mas o autor e o leitor mudam. O sarcasmo de Dickens, e o nosso, transforma-se em admiraç o, embora o Sr. Pickwick se mantenha igual como os deuses. Como diz Chesterton, "Dickens n o escreveu exactamente literatura; escreveu mitologia". , Ricardo Araújo Pereira

Biografía del autor

Charles Dickens (1812-1870) es uno de los grandes narradores ingleses de todos los tiempos. Entre sus obras más conocidas se cuentan "Tiempos difíciles", "Grandes esperanzas", "Oliver Twist", "David Copperfield", "La tienda de antigüedades", "Historia de dos ciudades" y "Canción de Navidad", todas ellas publicadas en Alianza Editorial además de sus "Cuentos de miedo".





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