Editorial Assírio & Alvim
Lugar de edición
Lisboa, Portugal
Fecha de edición octubre 2015 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789723717761
528 páginas
Libro
encuadernado en tapa blanda
O Mundo de Ontem, livro de memórias de Stefan Zweig, é o retrato nostálgico de um mundo desaparecido - o da Viena, o da Europa anterior a 1914 -, a que se contrap e o período conturbado de duas guerras mundiais, intercaladas por uma curta época de paz e de esperança no renascimento da Europa. Trata-se, pois, de uma obra que permite ao leitor inteirar-se das principais mudanças ocorridas na sociedade europeia, desde finais do século XIX até aos anos quarenta do século XX.
É no exílio que Stefan Zweig escreve estas suas memórias, aqui se entrecruzando a paix o da escrita e da leitura, a generosidade filantrópica, a perda e o reencontro, o risível e o trágico. Numa escrita esmerada, rica de contrastes, por vezes redundante e rebuscada, o autor dá voz ao seu empenhamento em prol da liberdade espiritual e ao crescente desencanto face ao esboroar do ideal de confraternizaç o europeia, que incansavelmente acarinhou, e que a ascens o do nacional-socialismo veio abalar.
Stefan Zweig nasceu em Viena, em Novembro de 1881, viveu em Salzburgo, daí emigrando para Inglaterra, em 1934, e depois para o Brasil, onde acabaria por se suicidar, em Fevereiro de 1942. Filho de um rico industrial judeu, pacifista convicto, amante das letras e do teatro, da Filosofia e da História, Stefan Zweig manteve um intenso contacto com as mais diversas personalidades da vida cultural europeia - Freud, Valéry, Rilke, Verhaeren. Da sua extensa obra em que cabem também as muitas traduç es de textos de Verlaine, de Baudelaire e, sobretudo, de Verhaeren - destacam-se o ensaio, a novela e a biografia.
Stefan Zweig es un bio grafo peculiar. Escoge personajes poco probables, figuras extremas, movidas por obsesiones y lacerantes contradicciones internas. Personajes que, como Fouche o Magallanes, se encuentran envueltos en momentos cruciales, cuyas decisiones desencadenan, de una forma u otra, consecuencias imprevisibles con repercusiones enormes. Tambie n la de otros, como von Kleist o Nietzsche, en cuya hondura, soledad y melancoli a parece que retrata Zweig la suya propia. En el caso de Nietzsche, el retrato de los tormentos del genio, el sentido moral con el que mira a la verdad, captan parte del drama interno del autor y del que este percibe en el destino de la Europa de posguerra que tiene ante si .
|
||||||