Machado De Assis, Joaquim María
Editorial Cotovia
Fecha de edición septiembre 2007
Idioma portugués
EAN 9789727952168
320 páginas
Libro
encuadernado en tapa blanda
Dimensiones 12 mm x 19 mm
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 1839, no Rio de Janeiro, onde viveria sempre até à morte em 1908. Pouco se sabe da sua infância, mas vários factores concorreram para criar dele a ideia do indivíduo excepcional destinado cedo a ser esmagado pelo sofrimento e pela discriminaç o: os pais pobres - ele filho de mulatos forros, pintor de profiss o, ela uma lavadeira açoriana , a epilepsia, a gaguez, até a timidez, decerto representavam enormes obstáculos numa sociedade assente na escravatura e na discriminaç o racial. No entanto, parece que as dificuldades e os sofrimentos do jovem Machado de Assis n o foram muito avassaladores, ou pelo menos n o o impediram de aprender, bem e depressa, e de cedo se orientar na carreira literária com sucesso aparentemente fácil. Publicou o primeiro poema em 1855, no jornal A Marmota Fluminense. Ingressou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Foi revisor de provas e redactor do Diário do Rio de Janeiro. A colocaç o no Ministério de Comércio e Indústria iniciou uma carreira segura e monótona de funcionário público, que manteve toda a vida.
Como jornalista e homem de letras, Machado de Assis conquistou cedo enorme reputaç o e até autoridade no Rio de Janeiro. A sua actividade literária, que se iria exercer em praticamente todos os géneros - romance, conto, poesia, teatro, crítica literária e teatral, crónica teve duas etapas, antes e depois de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Depois do Brás Cubas, apareceriam quatro romances e cinco reuni es de contos que contêm dezenas de obras-primas do género em qualquer língua. Já em vida considerado o maior escritor brasileiro de sempre, fundou em 1896 a Academia Brasileira de Letras, de que foi o primeiro presidente.
Joaquim Maria Machado de Assis (Río de Janeiro, 1839-1908) es uno de los grandes clásicos de la literatura universal. Dijo con toda razón Antonio Alatorre que su estilo, de prosa ceñida y tersa, expresaba los análisis más sutiles con extremada parquedad y sencillez . En la vida, en cambio, no lo tuvo fácil. Epiléptico, tartamudo y descendiente de esclavos libertos en un país en el que la esclavitud se abolió cuando él tenía cuarenta y nueve años, le hizo falta exprimir su intelecto y su pasión por la palabra para intentar salir de la casilla que parecía reservarle su nacimiento. Y lo consiguió. Tuvo una brillante carrera periodística; asumió cargos públicos importantes en los ministerios de Agricultura, Comercio y Obras Públicas, y llegó a fundar y presidir la Academia Brasileira de Letras. Su obra abarca todos los géneros literarios x{0026} x02014;poesía, novela, crónica, cuento, teatro, crítica literaria, artículos periodísticos x{0026} x02014;, y se le considera el introductor del realismo en Brasil con la publicación de Memorias póstumas de Brás Cubas (1881). Además de esta, entre sus novelas más importantes se cuentan Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899) y Memorial de Aires (1908). Inédita hasta hoy en España, Resurrección (1872) fue su primera novela.
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