Editorial Assírio & Alvim
Lugar de edición
Lisboa, Portugal
Fecha de edición mayo 2017 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789723717877
480 páginas
Libro
Publicado pela primeira vez em 1982, quase meio século após a morte de Fernando Pessoa, o Livro do Desassossego é uma obra-prima pouco convencional, resistente às habituais classificaç es literárias. A palavra desassossego refere-se à angústia existencial do narrador, sim, mas também à sua recusa em ficar quieto, parado. Sem sair de Lisboa, este viaja constantemente na sua maneira de ver, sentir e dizer. Ler este livro, repleto de emoç o e observaç es penetrantes, é uma experiência estranhamente libertadora.
A presente ediç o procura, na medida possível, respeitar a vis o que o próprio autor do Livro nutria para a sua publicaç o. Inclui todo o material explicitamente destinado à obra e alguns textos adicionais que com quase toda a certeza lhe pertencem e cujo estatuto conjetural é, de qualquer modo, assinalado. A transcriç o dos originais, constantemente melhorada ao longo dos anos, é a mais apurada de todas as ediç es feitas até à data. A introduç o do organizador traça a evoluç o do Livro que ocupou Pessoa durante mais de vinte anos, propondo-nos novas linhas de leitura.
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 1888-1935), escritor, crítico, dramaturgo, ensayista, traductor, editor y filósofo, fue una de las figuras literarias más importantes y complejas del siglo xx y uno de los grandes poetas en lengua portuguesa. Director y colaborador de varias revistas literarias, se ganó la vida como redactor de correspondencia extranjera para empresas comerciales, traductor y vendedor de horóscopos. Escribió en inglés (vivió en Suráfrica en sus años mozos) una parte de su obra, que se desplaza magistralmente de la vanguardia al clasicismo. Desdeñoso de la fama, propuso siempre lo que él llamó una x{0026} x0201C;estética de la abdicaciónx{0026} x0201D;, en la que incluía no sólo x{0026} x0201C;la posibilidad de bienestar materialx{0026} x0201D; sino todo el sistema de relaciones humanas, desde el amor a la amistad, convencido de que el hecho divino de existir no debe asimilarse al hecho satánico de coexistir.
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