Jacques o fatalista

Jacques o fatalista

Diderot, Denis

Editorial Tinta Da China
Lugar de edición Lisboa, Portugal
Fecha de edición octubre 2015 · Edición nº 1

Idioma español

EAN 9789896712242
296 páginas
Libro


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P.V.P.  16,45 €

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Resumen del libro

A verdadeira grandeza deste romance só pode ser avaliada quando equiparado ao "Dom Quixote" ou ao "Ulisses". Este romance é uma explos o de liberdade impertinente sem autocensura e de erotismo sem álibis sentimentais. , Milan Kundera

Que é que impede a estabilizaç o da verdade? Acima de tudo, o prazer de falar. Esse prazer pode ser uma verdadeira paix o. E tem uma característica n o olha a obstáculos: N o há gente que mais goste de falar que os gagos, n o há gente que mais goste de andar que os coxos. Falar, conversar. Porque a conversa tem uma característica absolutamente extraordinária: ao mesmo tempo que reúne tudo, dispersa tudo. A conversa dispara em todas as direcç es, a gente atravessa-a com o fio de uma ideia, mas a ideia vai-se disseminando no decurso da travessia. E a dada altura, como se explica logo nas primeiras linhas deste livro, ninguém sabe para onde vai nem donde vem, nem em que ponto é que está. ... Trata-se de amar as palavras naquilo que elas têm de desajustamento em relaç o à realidade, e de compreender que essa realidade se transforma à medida que nós usamos as palavras em configuraç es diferentes. Trata-se de perceber que as palavras n o servem apenas para referenciar a realidade, mas também, e sobretudo, para gerir distâncias (é essa a verdadeira definiç o da retórica) e para aproximar ou afastar as pessoas. Trata-se ainda de n o pretender privilegiar apenas o que é útil, mas de ver até que ponto o inútil é t o útil como o útil (ou, se preferirem, o útil é t o inútil como o inútil). E é tudo isto que nos prende apaixonadamente à longa digress o que é este livro. Sentido de perder tempo, evidentemente. Mas sentido também de ir ao encontro do prazer do tempo perdido. ... Em Jacques, o Fatalista , Diderot fala, conversa, dança com as palavras, traça figuras de uma coreografia arrebatadora. Diderot n o nos deixa repousar um minuto: as personagens saltam, desaparecem, morrem, amam, enganam-se, agridem, ressuscitam, e tudo se processa numa agilidade e desenvoltura absolutamente surpreendentes. ... O essencial n o está, portanto, na estabilizaç o, mas num valor precisamente oposto: na velocidade com que o jogo continua a ser jogado. , Eduardo Prado Coelho




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