Editorial Assírio & Alvim
Fecha de edición abril 1999
Idioma portugués
EAN 9789723705201
112 páginas
Libro
encuadernado en tapa blanda
Dimensiones 14 mm x 21 mm
Se entre si e aquela rapariga demasiado simples n o se tivessem erguido, na indecis o da sua alma, catorze geraç es de bar es, quem sabe se o Bar o de Teive n o teria tido outra sorte e porventura sido feliz. Mas este milimetrista do pensamento , incapaz de conquistar qualquer criatura do sexo feminino ou de produzir uma obra literária, encontra-se subjugado pela sua própria conduta racional e, impossibilitado de dominar os seus sentimentos e emoç es, opta por pôr fim a uma vida que me pareceu poder conter todas as grandezas, e n o vi conter sen o a incapacidade de as querer .
A Educaç o do Estóico é uma obra inédita de Fernando Pessoa, uma surpreendente crónica pessoal e o único manuscrito atribuído ao seu semi-heterónimo Bar o de Teive, que nos dá conta das grandes quest es objecto da sua reflex o (e agentes do seu sofrimento): a inviabilidade do binómio moral/inteligência no indivíduo, os entraves ao relacionamento com o sexo oposto, a dor que advém do exercício da raz o, a falácia do sonho.
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 1888-1935), escritor, crítico, dramaturgo, ensayista, traductor, editor y filósofo, fue una de las figuras literarias más importantes y complejas del siglo xx y uno de los grandes poetas en lengua portuguesa. Director y colaborador de varias revistas literarias, se ganó la vida como redactor de correspondencia extranjera para empresas comerciales, traductor y vendedor de horóscopos. Escribió en inglés (vivió en Suráfrica en sus años mozos) una parte de su obra, que se desplaza magistralmente de la vanguardia al clasicismo. Desdeñoso de la fama, propuso siempre lo que él llamó una x{0026} x0201C;estética de la abdicaciónx{0026} x0201D;, en la que incluía no sólo x{0026} x0201C;la posibilidad de bienestar materialx{0026} x0201D; sino todo el sistema de relaciones humanas, desde el amor a la amistad, convencido de que el hecho divino de existir no debe asimilarse al hecho satánico de coexistir.
|