Editorial Assírio & Alvim
Lugar de edición
Lisboa, Portugal
Fecha de edición octubre 2012 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789720793102
368 páginas
Libro
Dimensiones 150 mm x 210 mm
Pela primeira vez, as cartas de amor de Fernando Pessoa e de Ofélia Queiroz s o apresentadas em ediç o conjunta.
Uma ediç o conjunta é a forma mais adequada para dar a ler uma correspondência, que pressup e sempre um diálogo, uma interaç o, a existência concreta de dois interlocutores. Cada carta é, em si mesma, ou a resposta a outra carta ou pretexto para ela. Até quando o destinatário opta por n o responder, de algum modo, o seu silêncio se inscreve na carta seguinte. Assim, uma relaç o amorosa, sustentada epistolarmente, como a de Pessoa e Ofélia, só é, na verdade, entendível quando os dois discursos se cruzam e mutuamente se refletem.
Neste livro a ideia comum de que estaríamos perante um namoro platónico, sem réstia de erotismo, desfaz-se por inteiro. Vemos, enfim, surgir um Pessoa diferente do outro lado do espelho. Um Pessoa n o só sujeito e manipulador da escrita, mas um Pessoa indefeso, objeto do discurso (e do afecto) de outrem, personagem de uma história real.
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 1888-1935), escritor, crítico, dramaturgo, ensayista, traductor, editor y filósofo, fue una de las figuras literarias más importantes y complejas del siglo xx y uno de los grandes poetas en lengua portuguesa. Director y colaborador de varias revistas literarias, se ganó la vida como redactor de correspondencia extranjera para empresas comerciales, traductor y vendedor de horóscopos. Escribió en inglés (vivió en Suráfrica en sus años mozos) una parte de su obra, que se desplaza magistralmente de la vanguardia al clasicismo. Desdeñoso de la fama, propuso siempre lo que él llamó una x{0026} x0201C;estética de la abdicaciónx{0026} x0201D;, en la que incluía no sólo x{0026} x0201C;la posibilidad de bienestar materialx{0026} x0201D; sino todo el sistema de relaciones humanas, desde el amor a la amistad, convencido de que el hecho divino de existir no debe asimilarse al hecho satánico de coexistir.
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