Editorial A Esfera Dos Livros
Lugar de edición
Colombia
Fecha de edición abril 2008
Idioma portugués
EAN 9789896260972
64 páginas
Libro
encuadernado en tapa blanda
Dimensiones 15 mm x 23 mm
Quero falar a sós contigo, dizer-te tudo pela primeira vez; hás-de ficar a saber toda a minha vida que sempre foi tua e acerca da qual jamais soubeste. Contudo apenas hás-de ficar a saber do meu segredo quando estiver morta, quando já n o tiveres de responder-me, quando chegar verdadeiramente ao fim aquilo que agora me estremece pés e m os, ora me afrontando ora me enregelando. Caso fique viva, ent o rasgarei esta carta e guardarei silêncio como sempre fiz. Caso a tenhas em teu poder, ficas ent o a saber ser uma morta quem te conta aqui a sua vida, que foi a tua desde a sua primeira até à sua última hora ( ). Era o dia do seu quadragésimo aniversário e o conhecido romancista R. recebia, entre a habitual correspondência, uma misteriosa carta. Escrita à pressa, com letra de mulher, duas dúzias de páginas de uma confiss o que começava assim: Para ti que nunca me conheceste . Um relato dramático de uma mulher que ama, desesperadamente, um homem incapaz de amar alguém. Carta de uma Desconhecida é um dos mais aclamados livros de Stefan Zweig que traça um profundo retrato psicológico de uma mulher que amou sem ser amada. Uma relíquia literária onde o autor austríaco descreve com mestria os sentimentos humanos e o drama das suas contradiçoes.
Stefan Zweig (1881-1942) nació en Viena en el seno de una familia de la gran burguesía judía. Con apenas veinte años comenzó a colaborar en el diario más importante de su país, publicando cuentos, artículos literarios y reportajes de viaje. Estudió en Austria, Francia y Alemania antes de establecerse en Salzburgo en 1913. La catástrofe que supuso la Primera Guerra Mundial afifianzó sus convicciones pacififistas y antinacionalistas y así lo reflflejó en su obra. En 1934, empujado al exilio por los nazis, emigró a Inglaterra y, en 1940, a Brasil pasando por Nueva York. En su nuevo entorno, solo encontró una creciente soledad y la sospecha de que el terror totalitario y la sinrazón triunfarían en el mundo entero, por lo que se suicidó con su segunda esposa en febrero de 1942. Zweig lleva siendo un auténtico best seller desde los años treinta del siglo pasado hasta nuestros días y su obra ha sido traducida a multitud de idiomas.
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