Auschwitz, Um Dia de Cada Vez

Resumen del libro

Um companheiro de Auschwitz pergunta a Primo Levi por que motivo já n o se preocupa com a higiene. Ele responde simplesmente: "Para quê, se daqui a meia hora estarei de novo a trabalhar com sacos de carv o?" É desse companheiro que recebe a primeira e talvez principal liç o de sobrevivência: "Lavarmo-nos é reagir, é n o deixar que nos reduzam a animais; é lutar para viver, para poder contar, para testemunhar; é manter a última faculdade do ser humano: a faculdade de negar o nosso consentimento".
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentraç o de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milh o de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaust o e brutalidade, ou simplesmente de solid o e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanizaç o esforçando-se por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condiç o humana a quem parecia ter desistido de viver. Esther Mucznik, autora dos livros Grácia Nasi e Portugueses no Holocausto, dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer.

Biografía del autor

Esther Mucznik, hija de padres polacos, vivió en Israel y en París donde estudió, respectivamente, Lengua y Cultura Hebrea y Sociología en la Sorbona. Es vicepresidente de la Comunidad Judía de Lisboa (CIL) y fundadora de la Asociación Portuguesa de Estudios Judíos. También es presidenta y fundadora de Memoshoá (Memoria de Asociación y educación sobre el Holocausto) cofundadora del Foro de Abraham de Portugal para el diálogo interreligioso, y miembro de la Comisión nacional de la libertad religiosa. Fue columnista del periódico Público de 2002 a 2011. Estudiante de las cuestiones judías, ha coordinado cursos y seminarios sobre historia y cultura judía, libertad religiosa y diálogo interreligioso entre Israel y Oriente Medio, y publicados numerosos trabajos sobre estas temáticas, entre los que destaca Portugueses no Holocausto (2012) y A Grande Epopeia dos judeus no século xx (2017).