Editorial Companhia das Letras
Lugar de edición
Sao Paulo, Brasil
Fecha de edición enero 2025 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789895833306
208 páginas
Libro
encuadernado en tapa blanda
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. ? Durante as horas de perdiç o tive a coragem de n o compor nem organizar. E sobretudo a de n o prever. Até ent o eu n o tivera a coragem de me deixar guiar pelo que n o conheço e em direç o ao que n o conheço ? . Minhas previs es me fechavam o mundo.
Conhecemo-la pelas enigmáticas iniciais - o nome, nunca chegaremos a descobrir. G.H., independente e segura das suas escolhas, é uma escultora bem relacionada nos círculos do Rio de Janeiro. Numa manh igual a outras, o seu mundo vai expandir-se depois de se pulverizar. Primeiro, a sua empregada despede-se; em seguida, G.H. decide limpar o quarto que ela habitava: um espaço vazio e imaculado. É aí que acontece um encontro epifânico com uma barata que rasteja de dentro de um armário. Perante a vis o do inseto, G.H. submerge num questionamento existencial agudo, rasga fronteiras, p e em causa o seu lugar no universo e, num sentido mais extremo, a sua própria humanidade.
Tendo como núcleo uma experiência-limite e como clímax um episódio chocante, A paix o segundo G.H. é o teatro anatómico da condiç o humana: disseca puls es primordiais (desejo, medo, transgress o), ao mesmo tempo que convida o leitor à travessia de um mundo oculto. Depois da descida ao inferno, e por entre as ruínas daquilo em que antes acreditava, irrompe, afinal, o gesto humano mais elementar: o combate pela vida.
Um dos mais célebres romances de Clarice Lispector, A paix o segundo G.H. é um prodígio da imaginaç o e do engenho literário. Uma história t o inquietante quanto luminosa.
Clarice Lispector (Tchetchelnik, Ucrania, 1920-Río de Janeiro, 1977) sorprendió a la intelectualidad brasileña con la publicación en 1944 de su primer libro, x{0026}lt;em Cerca del corazón salvajex{0026}lt;/em , en el que desarrollaba el tema del despertar de una adolescente, y por el que recibió el premio de la Fundación Graça Aranha 1945. Lo que entonces se consideró una joven promesa de tan sólo 19 años, se convirtió en una de las más singulares representantes de las letras brasileñas, a cuya renovación contribuyó con títulos tan significativos como x{0026}lt;em La hora de la estrellax{0026}lt;/em , x{0026}lt;em Aprendizaje o el libro de los placeresx{0026}lt;/em o su obra póstuma x{0026}lt;em Un soplo de vidax{0026}lt;/em , todos ellos publicados en Siruela.
|