Editorial Publicaçoes Dom Quixote
Lugar de edición
Alfragide, Portugal
Fecha de edición junio 2009 · Edición nº 1
Idioma portugués
EAN 9789722037990
304 páginas
Libro
Um romance dramático e intenso, uma obra-prima. Embora eu prefira os seus inumeráveis rascunhos, apontamentos, esboços e pequenos textos de toda a ordem, A Letra Encarnada é um livro admirável daquele que foi, a par de Melville, o grande escritor americano do século dezanove. Aliás amigos íntimos (alguns insinuam que mais do que isso) professavam admiração recíproca. Hawthorne era um homem estranho. De beleza física invulgar foi um puritano toda a vida, sujeito a crises de desânimo e insegurança constantes. Valia-lhe o apoio da mulher, muito mais forte psicologicamente do que ele e que se manteve a seu lado numa dedicação inalterável. Este romance dramático e intenso é uma obra- prima, como praticamente tudo o que o autor deixou. Curioso o facto de uma novela tão americana na sua trama essencial tocar o leitor de cultura muito diferente pelo jogo de emoções e temas. Apesar de, no fundo da alma, Hawthorne ser um moralista severo, é capaz de flagelar com arrebatamento a severidade essa parte de si mesmo, na autocrítica arrepiante a que procedeu toda a sua vida. António Lobo Antunes
Nathaniel Hawthorne (Salem, Massachusetts, 1804-Plymouth, 1864) escribió alegorías, de las que, sorprendentemente, llegaría a arrepentirse. Fue amigo de Herman Melville, quien le dedicó Moby Dick. Fue un recluso voluntario, por una especie de malentendido con las puertas. Terminó sus días como Hölderlin, escribiendo encerrado en una torre. Poe, que no era de halago fácil, dijo de él: Lo considero uno de los pocos hombres de genio indiscutible que ha llegado a dar nuestro país . Para el editor Duy ckinck era como si ese genio, sin deudas respecto al pasado o a contemporáneos extranjeros , hubiera caído del cielo.
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